‘Branca de Neve’: com ‘anões assustadores’, produção é filme em ‘crise de identidade’, diz crítico da BBC

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Gal Gadot como Rainha Má

Crédito, Disney

Legenda da foto, Com anões gerados por computador e um tom confuso, o novo remake em live-action da Disney não é um desastre, mas “mistura desconcertante”

  • Author, Nicholas Barber
  • Role, BBC Culture

Remakes em live-action de desenhos animados da Disney geralmente não recebem uma recepção calorosa por parte da crítica e do público, mas nenhum deles enfrentou tanta hostilidade quanto o novo Branca de Neve e os Sete Anões.

Estaríamos sofrendo de fadiga de princesas da Disney? Talvez, mas há mais coisa envolvida.

Um dos fatores é que o original de 1937 foi o primeiro longa-metragem de animação de Walt Disney e, embora partes dele tenham envelhecido mal, ainda se sustenta como uma obra-prima delicada e comovente. Refazer uma animação reverenciada e clássica em live-action é tão sensato quanto refilmar Cantando na Chuva como um desenho animado.

Outro ponto é que Branca de Neve, como se chama oficialmente o filme da Disney, foi criticado por todos os lados do espectro político: foi condenado por ser progressista demais (“Uma princesa da Disney conhecida por sua pele branca sendo interpretada por uma atriz de ascendência colombiana? Como ousam?”), e também por não ser progressista o suficiente (“Anões caricatos em pleno século 21? Como ousam?”).

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