Denício Apresenta Projeto de Lei que Proíbe o Uso de Grama Sintética em Áreas Públicas de Goiânia

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O vereador Denício Trindade (União Brasil) apresentou um Projeto de Lei que visa proibir o uso e instalação de grama sintética em áreas públicas do município de Goiânia. A proposta tem como objetivo proteger o meio ambiente e promover a sustentabilidade urbana, incentivando o uso de vegetação natural e a preservação das áreas verdes da cidade.

De acordo com o Projeto de Lei, a instalação de grama sintética será vedada em locais como parques, praças, jardins públicos, canteiros centrais, rotatórias e demais áreas de paisagismo urbano. O projeto, no entanto, ressalva situações específicas em que a grama sintética pode ser utilizada, como em campos de futebol e quadras poliesportivas, onde sua aplicação é considerada adequada.

“A proposta de proibição do uso de grama sintética em espaços públicos tem como objetivo a preservação ambiental e o estímulo ao uso de vegetação natural. Sabemos que a grama sintética, embora popular pela estética e praticidade, gera prejuízos à biodiversidade, dificulta a absorção de água e contribui para o aquecimento urbano”, afirma o vereador Denício Trindade.

Entre os principais impactos negativos do uso da grama sintética estão a redução da permeabilidade do solo, o aumento da temperatura superficial devido à absorção de calor pelos materiais plásticos e a dificuldade de descarte, uma vez que a grama sintética não é biodegradável. Além disso, a utilização excessiva de materiais sintéticos em áreas urbanas compromete a qualidade ambiental, afetando a saúde pública e o bem-estar da população.

O Projeto de Lei também estabelece que o Poder Executivo Municipal regulamentará a proposta no prazo de até 90 dias após sua publicação. A medida está em consonância com o artigo 225 da Constituição Federal, que garante o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial para a qualidade de vida e bem-estar da população.

“Em um momento como o que estamos vivendo, em que temos acesso a estudos de alta qualidade que demonstram a importância das plantas vivas para a saúde pública, a natureza tem um papel fundamental na regulação climática e não podemos permitir que nossa cidade perca essa capacidade”, conclui Denício.

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