A história de Maria do Egito, a santa ‘promíscua’ que viveu nua no deserto por 47 anos

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Pintura "A Última Comunhão de Santa Maria do Egito", do artista italiano Marcantonio Franceschini, 1680

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ela é venerada como padroeira das mulheres penitentes, especialmente na Igreja Copta, mas também nas Igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana. (“A Última Comunhão de Santa Maria do Egito”, do artista italiano Marcantonio Franceschini, 1680)

  • Author, Donna Ferguson
  • Role, BBC Culture *

Quando jovem, ela era promíscua e gostava de sexo. Mas depois de rejeitar o mundo e passar 47 anos vivendo nua no deserto, essa mulher de pele escura tornou-se uma professora sábia e virtuosa das escrituras cristãs.

Essa foi a história que alcançou os leitores no século 11.

Quando a extraordinária lenda de Santa Maria do Egito foi traduzida pela primeira vez do latim para o inglês antigo, há pouco mais de um milênio, ela se tornou o equivalente medieval de um sucesso de bilheteria, copiada várias vezes e traduzida para o nórdico antigo, galês, irlandês e, finalmente, inglês médio.

Agora, Alexandra Zhirnova, pesquisadora da Universidade de Cambridge, busca resolver o mistério de como e por que a história dessa santa “rebelde” foi tão atraente.

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