Qual o próximo passo da Rússia? Os países que tentam se proteger de Putin

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Presidente da Estônia, Alar Karis, da Polônia, Andrzej Duda, da Lituânia, Gitanas Nauseda, da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e da Letônia, Edgars Rinkevics em 9 de fevereiro de 2025

Crédito, Getty Images

“Entrei para a Força Aérea há 35 anos, aos 18 anos, e fui direto para a Alemanha, baseado em um caça Tornado”, diz o britânico Andy Turk, que agora é subcomandante da Força Aérea de Alerta e Controle (Awacs, na sigla em inglês) da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Foi no fim da Guerra Fria e, naquela época, tínhamos um papel nuclear.”

“Depois da guerra, esperávamos um dividendo da paz, para seguir em frente geopoliticamente, mas claramente isso não é algo que a Rússia queira fazer. E agora meu filho mais velho está batendo na porta para entrar na Força Aérea, querendo fazer a diferença também… Parece uma espécie de ciclo”.

Estamos a cerca de 30 mil pés acima do Mar Báltico, em um avião de vigilância da Otan equipado com um radar gigante, que permite que os membros da tripulação vasculhem a região por centenas de quilômetros ao redor, em busca de atividades russas suspeitas.

Missões de policiamento aéreo como esta — e a adesão à Otan de forma mais ampla — fazem há muito tempo com que as pequenas nações bálticas da Lituânia, Letônia e Estônia (que são vizinhas da Rússia) se sintam seguras. Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, está mudando isso, graças à sua afinidade com Vladimir Putin, que ficou evidente desde seu primeiro mandato.

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